A situação das crianças sobreviventes é igualmente dramática.
A fome e a subnutrição são uma ameaça constante, com as autoridades de saúde locais a registarem a morte de pelo menos 93 crianças por estas causas. O psicólogo português Raúl Manarte, a trabalhar em Gaza com os Médicos Sem Fronteiras, descreve um cenário “desesperante” em que “não há nenhum lugar seguro” e a morte de crianças é um acontecimento diário.
A Comissão Justiça e Paz da Arquidiocese de Braga também se manifestou, apelando ao fim da guerra após a divulgação dos nomes de 18.500 crianças e jovens mortos, sublinhando a necessidade de “parar a espiral de violência” que se manifesta “contra gente frágil e indefesa”. O apelo da UNICEF para que sejam tomadas medidas imediatas para proteger as crianças reflete a urgência de uma intervenção humanitária eficaz e de um cessar-fogo para evitar mais perdas de vidas inocentes.