O plano abrange localidades como Ofakim, Netivot e Sderot, bem como várias comunidades agrárias (kibutz) situadas numa faixa de até sete quilómetros da linha divisória com o enclave palestiniano. As medidas incluem o desenvolvimento de zonas industriais, a promoção de centros de inovação e investigação e a criação da primeira aldeia paralímpica de Israel. O ministro Bezalel Smotrich, uma figura da extrema-direita, declarou que o projeto tem “o potencial de duplicar a população nestas zonas do país” e que a “verdadeira vitória chegará quando os poucos inimigos que restam do outro lado da fronteira olharem para o lado israelita e disserem a si próprios: ‘A região da terra que queríamos atingir e eliminar está a crescer, a florescer e a desenvolver-se’”. Esta medida surge num contexto de guerra e visa reforçar a presença israelita na região que mais sofreu com o ataque do Hamas a 7 de outubro de 2023, sendo vista como uma declaração de intenções sobre o futuro demográfico e estratégico da área.
