Durante este período, a FHG foi a única entidade autorizada a distribuir ajuda no enclave.

As equipas da MSF trataram 71 crianças com ferimentos de bala. A diretora-geral da MSF, Raquel Ayora, declarou: “As crianças foram baleadas no peito enquanto tentavam apanhar comida.

As pessoas foram esmagadas ou sufocadas em debandadas. Multidões inteiras foram baleadas em pontos de distribuição”.

A análise aos ferimentos sugere que as pessoas foram “intencionalmente alvejadas”. Um coordenador da MSF no terreno afirmou que “as pessoas estão a ser abatidas como animais”. Peritos da ONU também criticaram a FHG, afirmando que a sua atuação “levou a uma grave escassez de alimentos e causou a morte de quase 1.400 pessoas que procuravam alimentos”. As autoridades de Gaza corroboram estas denúncias, afirmando que os lançamentos aéreos de ajuda também provocaram a morte de civis, para além de danos materiais.