A sua morte, aos 41 anos, tornou-se um símbolo do elevado custo humano do conflito para a sociedade civil e a cultura palestiniana.
Al-Obaid, também apelidado de "A Pérola Negra" e "A Gazela", foi uma figura histórica do futebol palestiniano, tendo representado a seleção nacional em 19 ocasiões.
O ex-jogador, que era casado e pai de cinco filhos, encontrava-se na Faixa de Gaza à espera de comida quando foi atingido. A sua morte foi confirmada pela Associação de Futebol da Palestina e gerou uma onda de consternação.
A lenda do futebol Éric Cantona reagiu nas redes sociais com uma mensagem contundente: “Até quando vamos deixá-los cometer este genocídio?”.
A morte de al-Obaid insere-se num contexto mais vasto de perdas no desporto palestiniano; a federação de futebol local denunciou que já morreram 807 atletas em ataques israelitas desde o início da ofensiva. Este acontecimento trágico realça a vulnerabilidade da população civil, que enfrenta não só a ameaça direta dos bombardeamentos, mas também uma crise de fome severa, com dezenas de pessoas a morrerem enquanto tentam aceder a ajuda humanitária.