A decisão marca uma escalada significativa no conflito e estabelece como objetivos a desmilitarização do território e a derrota do Hamas. O plano, aprovado após uma reunião de dez horas, prevê várias fases, começando com a evacuação da população da Cidade de Gaza até 7 de outubro de 2025, data que assinala o segundo aniversário do ataque do Hamas. O governo israelita delineou cinco princípios para o fim da guerra, que incluem o desarmamento total do Hamas, a desmilitarização de Gaza, o controlo da segurança do enclave por Israel, o regresso de todos os reféns e o estabelecimento de uma "administração civil alternativa" que exclua tanto o Hamas como a Autoridade Nacional Palestiniana.
Em declarações à Fox News, Netanyahu clarificou que o objetivo não é anexar ou governar o território, mas sim manter um "perímetro de segurança" e entregar a governação a "forças árabes".
A decisão gerou forte controvérsia interna, com o chefe do exército, Eyal Zamir, a opor-se abertamente ao plano.
Zamir terá apresentado uma estratégia alternativa, focada em cercos a cidades e operações cirúrgicas, alertando que uma ocupação total colocaria em perigo a vida dos reféns.
No entanto, a maioria dos ministros considerou que a proposta de Zamir "não conseguiria nem a derrota do Hamas nem a devolução dos reféns", optando por avançar com o plano de Netanyahu.














