Líderes europeus alertaram para "consequências" nas relações com a União Europeia, classificando a medida como uma violação do direito internacional e um obstáculo à paz.
A reação foi imediata e abrangente.
O Presidente do Conselho Europeu, António Costa, advertiu que "tem de haver consequências para as relações entre a União Europeia e Israel se avançar esta decisão". A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, pediu a Israel que "reconsidere" o plano.
A condenação estendeu-se por vários países: o governo português manifestou-se "profundamente preocupado", enquanto Espanha condenou a decisão afirmando que "só provocaria mais destruição e sofrimento".
A Bélgica convocou a embaixadora israelita para exigir que o governo de Netanyahu "volte atrás", e o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, considerou a decisão "errada".
Fora da Europa, as críticas foram igualmente duras.
A Turquia condenou o plano, descrevendo-o como uma nova fase de "genocídio", e a Arábia Saudita acusou Israel de provocar "fome e uma limpeza étnica".
A Austrália alertou que a medida agravará a "catástrofe humanitária".
O sentimento geral é que a ofensiva põe em causa os esforços para um cessar-fogo, agrava a tragédia humanitária e viola os princípios fundamentais do direito internacional.














