O governo alemão, um dos principais aliados de Israel na Europa, declarou que se tornou "cada vez mais difícil compreender" como o plano militar israelita permitiria atingir os seus objetivos. O chanceler Friedrich Merz afirmou que, "nessas circunstâncias, o Governo alemão não autoriza, até nova ordem, as exportações de equipamento militar que possa ser utilizado na Faixa de Gaza".
Esta medida representa uma mudança significativa na política externa alemã em relação a Israel.
De forma semelhante, o governo dos Países Baixos revogou três licenças para a exportação de peças de navios militares devido ao "risco de utilização final não intencional" em bombardeamentos em Gaza. O ministro dos Negócios Estrangeiros neerlandês, Caspar Veldkamp, justificou a decisão com o "agravamento da situação na Faixa de Gaza". Estas ações concretizam os avisos de líderes europeus sobre as consequências do plano de Israel e aumentam a pressão diplomática sobre o governo de Netanyahu, demonstrando uma rutura na unidade de alguns dos seus parceiros europeus mais próximos.














