A ONU apelou também ao acesso sem restrições da ajuda humanitária para evitar uma catástrofe ainda maior.
O Alto-Comissário da ONU para os Direitos Humanos, Volker Türk, declarou que o plano de ocupação "vai contra a decisão do Tribunal Internacional de Justiça de que Israel deve pôr fim à sua ocupação o mais rapidamente possível, contra a concretização da solução de dois Estados acordada e contra o direito dos palestinianos à autodeterminação". A sua posição foi ecoada por vários peritos da ONU, que exigiram que Israel restabeleça o acesso imediato e sem entraves a agências humanitárias como a UNRWA e a OCHA, para "evitar mais fome e sofrimento desumano". Os peritos alertaram que mais de 500.000 pessoas em Gaza enfrentam a fome e que a "fome foi utilizada como uma arma de guerra selvagem". A ONU criticou a Fundação Humanitária de Gaza (FHG), apoiada por Israel e pelos EUA, por ter levado a uma "grave escassez de alimentos" e à morte de quase 1.400 pessoas que procuravam comida. O apelo da ONU é claro: Israel deve permitir a entrada de ajuda "em vez de intensificar a guerra", de forma a salvar a vida de civis.














