Esta nova fase da ofensiva gerou forte oposição interna, nomeadamente por parte do chefe do Estado-Maior do exército, Eyal Zamir, que apresentou um plano alternativo focado em cercar cidades e realizar incursões pontuais, alertando que uma ocupação terrestre em larga escala poderia colocar em perigo a vida dos reféns. A maioria dos ministros, no entanto, rejeitou a alternativa de Zamir, considerando que não garantiria a derrota do Hamas nem o regresso dos reféns. O líder do exército já iniciou os preparativos para a próxima fase da ofensiva, intensificando os esforços para "criar as condições necessárias para o regresso dos reféns e a derrota do regime do Hamas".
Israel aprova plano militar para ocupar a Cidade de Gaza
O Governo de Israel aprovou um plano militar para ocupar a Cidade de Gaza, uma decisão que representa uma nova e perigosa escalada no conflito. A operação prevê a deslocação forçada de centenas de milhares de civis e visa, segundo o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, a derrota total do Hamas. A decisão, tomada após uma reunião de dez horas do Gabinete de Segurança, estabelece cinco princípios para o fim da guerra, que incluem o desarmamento do Hamas, a desmilitarização de Gaza e o regresso de todos os reféns. O plano prevê que as Forças de Defesa de Israel (FDI) assumam o controlo da cidade, forçando a deslocação dos seus habitantes para sul até 7 de outubro, data que assinala o segundo aniversário dos ataques do Hamas. Netanyahu afirmou que o objetivo não é anexar ou governar permanentemente o enclave, mas sim garantir um "perímetro de segurança" e entregar a administração a "forças árabes" alternativas, que não incluam o Hamas nem a Autoridade Palestiniana.



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