"Não estamos a perder vidas apenas devido ao trauma, estamos a perder vidas porque não podemos prestar tratamento básico", denunciou o médico Majed Jaber.

A fome é utilizada como "uma arma de guerra selvagem", segundo peritos da ONU, com mais de 500.000 pessoas a enfrentar uma "situação de fome catastrófica". O Ministério da Saúde de Gaza reportou a morte de pelo menos 198 pessoas, incluindo 96 crianças, por desnutrição nas últimas semanas. A situação é particularmente grave para as mais de 50.000 grávidas no enclave, que enfrentam um risco elevado de aborto espontâneo e de dar à luz bebés subnutridos, devido à falta de acesso a cuidados de saúde e bens essenciais.