A reunião, solicitada por vários membros em nome da Palestina, reflete a gravidade com que a comunidade internacional encara a nova fase da ofensiva israelita.

O pedido para a sessão de emergência partiu de vários dos 15 países que integram o Conselho de Segurança, conforme confirmado pelo representante da Autoridade Palestiniana na ONU, Riyad Mansour. A convocatória surge como uma resposta direta à decisão do Gabinete de Segurança israelita de aprovar a ocupação militar da principal cidade da Faixa de Gaza, uma medida que implica a deslocação forçada de centenas de milhares de civis.

A reunião, inicialmente marcada para sábado, foi remarcada para domingo.

Fontes diplomáticas sugerem que a alteração do dia e da hora ocorreu após "consultas adicionais e considerações cuidadosas", sendo provável que a mudança vise permitir a participação de Israel, uma vez que sábado corresponde ao Shabat, o dia de descanso judaico. A urgência do encontro é sublinhada pelas declarações do Secretário-Geral da ONU, António Guterres, que considerou o plano israelita uma "escalada perigosa" que arrisca "agravar consequências já catastróficas para milhões de palestinianos".

A comunidade internacional aguarda com expectativa as deliberações do Conselho, num momento de crescente pressão sobre Israel para reconsiderar a sua estratégia militar.