Numa conferência de imprensa em Jerusalém, Netanyahu defendeu que o plano “não visa ocupar Gaza, mas sim desmilitarizá-la”. Afirmou que Israel já tem “cerca de 70% a 75% de Gaza sob controlo militar israelita” e que “não temos outra opção para terminar o trabalho”. O plano, aprovado pelo gabinete de segurança israelita, prevê que o exército assuma o controlo da cidade, que se encontra largamente destruída, enquanto distribui ajuda humanitária fora das zonas de combate. Um pré-requisito para a ofensiva é a criação de “zonas de segurança”, para as quais a população civil será deslocada, onde Israel garante que receberão “comida, água e assistência médica”.
Netanyahu estabeleceu cinco princípios para o pós-guerra: “Primeiro, o Hamas desarmado.
Segundo, todos os reféns libertados.
Terceiro, Gaza desmilitarizada.
Quarto, Israel tem controlo de segurança absoluto.
E quinto, uma administração civil pacífica não israelita”.
O ministro da Segurança Nacional de Israel, Itamar Ben Gvir, afirmou que o plano foi aprovado graças à sua “pressão” sobre Netanyahu, enquanto o chefe do Estado-Maior, Eyal Zamir, terá manifestado oposição, alertando para o risco que a operação representa para os reféns.














