Os ministros dos Negócios Estrangeiros destes países afirmaram que a decisão “só irá agravar a crise humanitária e pôr ainda mais em risco a vida dos restantes reféns”, rejeitando “categoricamente qualquer alteração demográfica ou territorial nos Territórios Palestinianos Ocupados” e alertando que tais ações “constituem uma violação flagrante do direito internacional”.

A Alemanha e os Países Baixos tomaram medidas concretas, suspendendo a exportação de material militar para Israel que possa ser utilizado na ofensiva. A Bélgica convocou a embaixadora israelita para exigir que o plano seja revertido, e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, pediu a Israel que “reconsidere”.

Fora da Europa, países como o Brasil, Japão, Turquia e Arábia Saudita também expressaram a sua rejeição, com Riade a acusar Israel de promover “fome e uma limpeza étnica”.