A reunião do Conselho de Segurança da ONU, inicialmente agendada para sábado e remarcada para domingo, foi solicitada por vários dos seus 15 membros, em nome próprio e da Palestina. Na abertura da sessão, o subsecretário-geral da ONU, Miroslav Jenca, alertou que a decisão israelita representa “um novo episódio trágico neste conflito, com potenciais consequências para além de Israel e dos territórios palestinianos ocupados”.

Jenca enfatizou que, se implementado, o plano arrisca-se a desencadear “uma nova calamidade em Gaza”.

Paralelamente, a Alta Representante da UE para os Negócios Estrangeiros, Kaja Kallas, convocou uma reunião extraordinária dos ministros dos Negócios Estrangeiros da UE por videoconferência para segunda-feira. Kallas afirmou que os “interesses fundamentais da Europa estão em jogo” e que a reunião serviria para “discutir os nossos próximos passos” não só em relação a Gaza, mas também à situação na Ucrânia, demonstrando a urgência com que as potências globais encaram os recentes desenvolvimentos no Médio Oriente.