A declaração surge num contexto de intensa atividade diplomática, onde a solução de dois Estados tem sido defendida por muitas nações como a única via para uma paz duradoura. No final de julho, uma conferência na ONU resultou na “Declaração de Nova Iorque”, assinada por vários países, incluindo Portugal, Espanha e França, que estabelece um plano faseado para a criação de uma Palestina independente.

Os Estados Unidos, juntamente com Israel, boicotaram a conferência.

A posição da administração Trump, focada na derrota militar do Hamas, contrasta com a abordagem de muitos parceiros internacionais que veem o reconhecimento do Estado palestiniano como uma ferramenta diplomática crucial para pressionar por uma resolução política do conflito e garantir a estabilidade regional a longo prazo.