O chanceler alemão justificou a medida afirmando ser “cada vez mais difícil compreender” como o plano militar israelita permitiria alcançar os seus objetivos, como a libertação de reféns e um cessar-fogo.

O governo alemão alertou que Israel terá de assumir uma responsabilidade “ainda maior” pela população palestiniana e deve permitir “o acesso integral à ajuda humanitária”.

Da mesma forma, os Países Baixos revogaram três licenças de exportação de peças de navios militares para Israel, citando o “risco de utilização final não intencional” em bombardeamentos em Gaza.

O ministro dos Negócios Estrangeiros neerlandês, Caspar Veldkamp, descreveu a medida como “pontual”, mas sublinhou o “agravamento da situação” no enclave.

Estas ações refletem uma crescente pressão dentro da Europa para responsabilizar Israel pela sua conduta na guerra, utilizando a alavancagem económica e militar.

A decisão de suspender as vendas de armas é uma das ações mais concretas tomadas por aliados europeus e sinaliza uma potencial fratura nas relações diplomáticas com o governo de Netanyahu.