O primeiro-ministro reiterou que o objetivo "não visa ocupar Gaza, mas desmilitarizar" o território, permitindo que a população civil se desloque para zonas seguras designadas.

Contudo, esta estratégia enfrenta uma vaga de críticas internas e externas.

O comandante das forças armadas israelitas, Eyal Zamir, manifestou objeções, e o plano foi considerado "uma cedência aos fracos" por membros da extrema-direita da coligação governamental.

As famílias dos reféns também se opõem, temendo que a intensificação do conflito ponha em risco a vida dos cativos.

Em resposta, o Hamas acusou Netanyahu de contar "uma série de mentiras", afirmando que o líder israelita é "incapaz de encarar a verdade e, em vez disso, trabalha para a distorcer e ocultar".

A comunidade internacional, incluindo a ONU e vários países europeus, alertou para uma "nova calamidade" e uma "violação flagrante do direito internacional".