As nações alertam que a ofensiva agravará a crise humanitária, porá em risco a vida dos reféns e constitui uma "violação flagrante do direito internacional".

Num comunicado conjunto, Portugal, Espanha, Islândia, Irlanda, Luxemburgo, Malta, Noruega e Eslovénia rejeitaram categoricamente "qualquer mudança demográfica ou territorial no Território Palestiniano Ocupado".

Os ministros dos Negócios Estrangeiros destes países alertaram que a operação anunciada por Benjamin Netanyahu causará "um número inaceitavelmente elevado de vítimas mortais e a deslocação forçada de quase um milhão de civis palestinianos". A declaração sublinha ainda que a intensificação da ofensiva militar representa "um enorme obstáculo à aplicação da solução de dois Estados", considerada a única via para uma paz duradoura.

A condenação foi ecoada por outras nações, como o Brasil, que "deplorou" o plano, e o Japão, que manifestou "profunda preocupação".

A Alemanha chegou a suspender parcialmente as exportações de equipamento militar para Telavive.

Na ONU, o subsecretário-geral Miroslav Jenca alertou para o risco de uma "nova calamidade" e de um "novo episódio trágico neste conflito", com repercussões em toda a região.