A reunião, no entanto, terminou sem um projeto de resolução, evidenciando as profundas divisões entre os membros permanentes sobre como responder à crise.
A sessão extraordinária foi convocada pelos membros europeus do Conselho.
Durante o debate, altos funcionários da ONU, como Miroslav Jenca, alertaram para o risco de uma "nova calamidade" e de um "novo episódio trágico" que poderá repercutir-se em toda a região. O embaixador palestiniano, Riyad Mansour, fez um apelo veemente para "travar o genocídio", acusando Israel de prolongar a guerra não para desarmar o Hamas, mas para "impedir um Estado palestiniano independente". A reunião expôs a fratura diplomática: enquanto Rússia, China, França e Reino Unido questionaram o plano israelita, os Estados Unidos defenderam o "direito" de Israel de decidir "o que é necessário" para a sua segurança. O representante de Israel afirmou que o país "não tem planos nem vontade de ocupar Gaza de forma permanente", enquanto a representante dos EUA, Dorothy Shea, acusou outros países de "espalharem mentiras", considerando "categoricamente falso" que esteja a ocorrer um genocídio.














