O movimento, que conta com o apoio de proeminentes figuras da oposição, teme que a nova estratégia resulte na morte dos 20 reféns que se acredita ainda estarem vivos.
A convocatória para a paralisação total do país foi anunciada numa conferência de imprensa em Telavive, onde os familiares condenaram veementemente o plano de ocupação da Cidade de Gaza.
Reut Recht-Edri, cujo filho foi morto no festival Nova, declarou: "No próximo domingo, pararemos e diremos: 'Chega, parem a guerra, devolvam os reféns'.
Está nas nossas mãos".
O apelo reflete um crescente desespero e a perda de confiança na capacidade do governo para garantir a libertação segura dos cativos.
O líder da oposição, Yair Lapid, manifestou o seu apoio à greve, considerando-a "justificada e apropriada".
Yair Golan, líder do Partido Democrata, também anunciou a adesão do seu partido, apelando a todos os cidadãos para que "tomem as ruas para lutar".
A iniciativa visa pressionar o governo a mudar de rumo, priorizando um acordo para a libertação dos reféns em detrimento da continuação da ofensiva militar, evidenciando a profunda fratura na sociedade israelita sobre a condução da guerra.














