Entre as vítimas mortais estavam Anas Al-Sharif e Mohammed Qreiqeh, da Al Jazeera, e os fotojornalistas Ibrahim Zaher, Moamen Aliwa, Mohammed Noufal e Mohammad Al-Khaldi. O exército israelita assumiu a responsabilidade, acusando Anas al-Sharif de liderar uma "célula terrorista" do Hamas, alegações que a Al Jazeera e organizações de defesa da liberdade de imprensa rejeitam. A Organização de Cooperação Islâmica (OIC) condenou o que chamou de "crime hediondo", afirmando que este "faz parte de uma série de violações sistemáticas cometidas por Israel, a potência ocupante, contra os meios de comunicação social".
A União Europeia e o Secretário-Geral da ONU, António Guterres, também condenaram os assassínios, exigindo uma "investigação independente e imparcial".
O Comité para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) já havia expressado preocupação pela segurança de Al-Sharif em julho, após este denunciar uma campanha de difamação por parte de Israel. A organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF) exortou o Conselho de Segurança da ONU a reunir-se com urgência.
A morte destes profissionais eleva para pelo menos 186 o número de jornalistas mortos em Gaza desde o início da ofensiva, segundo o CPJ, num contexto em que Israel proíbe a entrada de jornalistas estrangeiros no enclave.














