O chefe das forças armadas israelitas, Eyal Zamir, anunciou o início de uma "nova fase nos combates em Gaza", afirmando que o exército manterá "o profissionalismo e os princípios que regem as suas ações" e que os soldados terão "sempre os reféns em mente".

Esta nova estratégia tem gerado controvérsia, inclusive dentro da liderança militar, com o próprio Zamir a ter manifestado objeções ao plano, defendendo um cerco em vez de uma ocupação.

A decisão de Netanyahu de avançar com a ofensiva aumentou a angústia dos familiares dos reféns ainda detidos pelo Hamas, que temem que a escalada militar possa colocar em risco as suas vidas. A comunidade internacional também reagiu negativamente; Portugal e sete outros países europeus condenaram o plano, alertando que este agravará a crise humanitária e comprometerá a vida dos reféns.

A ONU descreveu a potencial operação como uma "nova calamidade" com repercussões regionais.