A justificação de Israel foi que o Irão estava prestes a obter uma arma atómica, algo que Teerão refuta, alegando que o seu programa nuclear tem fins pacíficos.

Em resposta, o Irão lançou mísseis e 'drones' contra território israelita, resultando em cerca de 30 mortes.

No rescaldo do conflito, as autoridades iranianas lançaram uma vasta operação de segurança interna.

O porta-voz da polícia, brigadeiro-general Saeed Montazer al-Mahdi, anunciou que 21 mil suspeitos foram detidos entre 13 e 24 de junho. Adicionalmente, o poder judicial iraniano informou que 20 pessoas foram presas por suspeita de espionagem para os serviços secretos de Israel, a Mossad, e que pelo menos seis prisioneiros foram executados por colaboração com Israel desde 13 de junho.

Em paralelo com a repressão, o Irão admitiu ter retomado os contactos com a Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA), após ter suspendido a cooperação na sequência dos ataques israelitas e norte-americanos às suas instalações nucleares.