O primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese, justificou a decisão como parte de um "esforço global coordenado" para "quebrar o ciclo de violência no Médio Oriente e pôr fim ao conflito, ao sofrimento e à fome em Gaza". A medida foi tomada após críticas internacionais aos planos de Israel para ocupar a cidade de Gaza. A reação de Israel foi imediata e contundente.

O Presidente Isaac Herzog condenou a decisão, classificando-a como um "erro grave e perigoso" e um "prémio aos inimigos da liberdade e da democracia".

Herzog afirmou que Israel "sempre lutou e sempre lutará pela paz dos seus vizinhos, incluindo os palestinianos", mas que o reconhecimento da Palestina nestas circunstâncias não ajudaria a causa da paz nem a recuperação dos reféns. A posição israelita encontra eco nos Estados Unidos, onde o antigo Secretário de Estado, Antony Blinken, criticou o plano de reconhecimento, argumentando que não resolveria os problemas fundamentais e que as prioridades deveriam ser "evitar a fome, libertar os reféns e acabar com a guerra". Este movimento diplomático ocorre numa altura de isolamento crescente de Israel e reflete uma mudança na abordagem de vários países ocidentais em relação à solução de dois Estados.