O julgamento, iniciado em 2020, tem sofrido múltiplos atrasos.

As justificações para os adiamentos incluíram problemas de saúde alegados pelo advogado do primeiro-ministro, preocupações de "segurança nacional" relacionadas com bombardeamentos israelitas na Síria, e "preocupações diplomáticas".

Um dos adiamentos mais notáveis ocorreu após o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ter pedido a suspensão das audições, classificando o processo como uma "caça às bruxas" através das redes sociais.

Com a nova decisão judicial, o julgamento será retomado com sessões semanais de domingo a quarta-feira, a partir de 2 de novembro, sendo que o primeiro-ministro será ouvido pelo tribunal em três desses dias. Esta medida visa acelerar o processo judicial, que se arrasta há anos, e garantir que o caso avance de forma mais consistente, apesar do contexto político e de segurança em que Israel se encontra.