Um dos ataques mais recentes ocorreu perto de Nangade, onde os insurgentes afirmaram ter "capturado um dos cristãos" e o "executaram".

Outras ações incluem o incêndio de casas e igrejas e a decapitação de membros de milícias locais em Ancuabe. A aldeia de Nacuta, no distrito de Metuge, foi saqueada durante a madrugada, com os rebeldes a roubarem produtos alimentares e a levarem temporariamente três pessoas para carregar os bens.

Embora não haja relatos de vítimas mortais neste incidente específico, a presença dos insurgentes gerou medo e levou ao abandono da aldeia. A Organização Internacional para as Migrações (OIM) reportou que a "escalada de ataques e o crescente medo de violência" deslocaram aproximadamente 57.034 pessoas entre 20 de julho e 3 de agosto. Este é o maior pico de deslocados na região em cerca de um ano, com a alimentação a ser a necessidade humanitária mais urgente. O Ministro da Defesa Nacional de Moçambique admitiu preocupação com a nova onda de ataques, afirmando que as forças de defesa estão no terreno a perseguir os rebeldes, que contam com o apoio das milícias locais 'naparamas'.