Netanyahu defendeu publicamente que Israel permitirá que os habitantes de Gaza saiam do território se assim o desejarem, questionando por que razão os civis devem ficar “presos”. “Deem-lhes a oportunidade de sair”, afirmou, acrescentando que está em contacto com vários países que poderiam servir de anfitriões.
Notícias veiculadas pela Associated Press, citando seis fontes anónimas, indicam que Israel está em conversações com o Sudão do Sul para este fim, embora o governo sul-sudanês tenha negado veementemente tais negociações, classificando as notícias como “sem fundamento”.
O plano israelita, inspirado numa visão do presidente dos EUA, Donald Trump, é visto por palestinianos e organizações de direitos humanos como uma violação do direito internacional, temendo que a deslocação se torne permanente e abra caminho à anexação do território. O Egito, país vizinho, opõe-se firmemente à transferência de palestinianos, receando um afluxo de refugiados para o seu território. A proposta surge num momento em que Israel se prepara para uma ofensiva na Cidade de Gaza, o que implicaria a deslocação de centenas de milhares de pessoas que ali residem.














