Fontes egípcias próximas das conversações no Cairo revelaram que a delegação do Hamas demonstrou “flexibilidade” em relação à supervisão internacional e ao futuro da administração do enclave.
O clima das negociações foi descrito como “positivo”, com o Egito e a Jordânia a pressionarem por um acordo abrangente que, numa fase posterior, conduziria ao desarmamento da resistência.
A ministra dos Negócios Estrangeiros da AP, Varsen Aghabekian, também apoiou publicamente a criação de uma “missão de paz” ou “força de estabilização”, sugerindo a participação de países como França, Egito, Turquia, Jordânia, Itália e Reino Unido, em conjunto com a ONU. Aghabekian defendeu que, após o fim da guerra e a realização de eleições, a AP deveria assumir o poder político em Gaza e que o Hamas deveria depor as armas, pois a “Palestina não vai ser um Estado armado”.
A nova proposta de trégua, elaborada com mediação egípcia, inclui a libertação de todos os reféns israelitas em troca de prisioneiros palestinianos e uma retirada faseada das tropas israelitas. No entanto, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, já rejeitou a possibilidade de um novo cessar-fogo, acusando o Hamas de o ter enganado em rondas negociais anteriores.














