Não permitiremos que isso aconteça”.
O ministro atacou diretamente os países que apoiam o reconhecimento formal da Palestina, previsto para a Assembleia-Geral da ONU em setembro, sugerindo ironicamente que o fizessem nos seus próprios territórios.
“Se países grandes como a França e o Canadá querem estabelecer um Estado palestiniano no seu território, podem fazê-lo; têm espaço suficiente.
Mas aqui, na terra de Israel, isso não vai acontecer”, sentenciou. A posição de Saar reflete uma linha dura do governo de Netanyahu, que se opõe à criação de um Estado palestiniano dentro das fronteiras de 1967 e com capital em Jerusalém Oriental, argumentando que tal “colocaria em grave perigo os centros populacionais de Israel”. Esta rejeição formal da solução de dois Estados, um pilar da diplomacia internacional durante décadas, ocorre num momento de escalada militar em Gaza e expansão dos colonatos na Cisjordânia, minando ainda mais as perspetivas de uma paz negociada e duradoura na região.













