O ataque de precisão atingiu a tenda onde os jornalistas estavam, junto ao hospital Al-Shifa.
As vítimas foram identificadas como Anas Al-Sharif e Mohamed Qraiqea da Al Jazeera, os fotojornalistas Ibrahim Zaher e Moamen Aliwa, o assistente Mohamed Nofal e Mohamed Al-Khalidi do meio palestiniano Sahat. O exército israelita admitiu a autoria do ataque, afirmando que Anas Al-Sharif era um "terrorista" com ligações ao Hamas.
No entanto, a organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF) denunciou esta justificação como uma "tática vergonhosa, que é repetidamente utilizada contra jornalistas para encobrir crimes de guerra".
O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos considerou que atingir a tenda dos jornalistas "constitui uma grave violação do direito internacional humanitário".
O Secretário-Geral da ONU, António Guterres, apelou a uma "investigação independente e imparcial".
O Qatar, sede da Al Jazeera, denunciou o que considerou um "ataque deliberado".
A RSF instou o Conselho de Segurança da ONU a reunir-se com urgência, sublinhando que Al-Sharif era "a voz do sofrimento imposto por Israel aos palestinianos de Gaza".














