Estas ações refletem uma crescente frustração com a condução da guerra em Gaza e as violações dos direitos humanos.
Numa carta dirigida à Comissão Europeia, 110 antigos membros do Parlamento Europeu, incluindo o ex-alto representante para a diplomacia Josep Borrell, acusaram Israel de cometer um "crime de guerra" ao deixar deliberadamente a população palestiniana morrer à fome.
Os signatários argumentam que Israel viola os direitos humanos fundamentais, que são a base dos acordos da UE com países terceiros, e exigem a suspensão total do acordo de associação, considerando que qualquer outra decisão seria sinónimo de "cumplicidade". Paralelamente, a Liga Árabe, num comunicado emitido após uma sessão extraordinária, instou todos os estados a proibirem a exportação de armas para Israel e a abrirem processos judiciais contra autoridades israelitas por crimes de guerra.
A organização pan-árabe apelou à proteção do povo palestiniano contra o "genocídio, a deslocação e a limpeza étnica".
Esta pressão diplomática é acompanhada por ações concretas, como a decisão da Alemanha, o segundo maior fornecedor de armas a Israel, de suspender todas as exportações de armamento para o país, um passo considerado significativo pela comunidade internacional.














