Esta proposta surge como uma alternativa à ocupação militar israelita, envolvendo países como França, Egito, Turquia e Jordânia.

A ministra dos Negócios Estrangeiros da AP, Varsen Aghabekian, propôs que um grupo de países, em conjunto com a ONU, estabeleça uma "força de estabilização" em Gaza.

Aghabekian sublinhou que, no "dia seguinte à guerra", a AP "deveria ser a entidade a exercer o poder político" e que, após eleições, o Hamas não deveria controlar Gaza, mas sim depor as armas, pois "a Palestina não vai ser um Estado armado".

Notavelmente, fontes egípcias próximas das negociações indicaram que o Hamas "mostrou flexibilidade" em relação à presença de forças árabes e internacionais, no contexto de um acordo global para terminar a guerra.

Esta posição contrasta com a de Israel.

O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu rejeitou a governação da AP em Gaza e propôs vagamente que "forças árabes" assumissem a segurança, um plano considerado inviável, já que os estados árabes afirmaram que não irão "fazer o trabalho sujo de Israel". Um representante do Hamas, Osama Hamdan, já avisou que qualquer força que governe em nome de Israel seria tratada como uma força de "ocupação".