Simultaneamente, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, dirige-se diretamente ao povo iraniano, incentivando protestos contra o regime.

Segundo o jornal israelita Yedioth Akhronot, citando fontes de inteligência, a China está a ajudar Teerão a reconstruir a sua capacidade de produção de mísseis terra-terra.

Esta cooperação militar aprofunda as preocupações de Israel sobre o poderio iraniano.

Em paralelo, o Irão mantém o seu apoio a proxies regionais.

O número dois do Hezbollah, Naim Qassem, reuniu-se com o secretário do Conselho Supremo de Segurança Nacional do Irão, Ali Larijani, a quem expressou "gratidão" pelo apoio "contínuo" de Teerão aos grupos que combatem Israel. Do outro lado, Israel procura minar o regime iraniano internamente.

Numa mensagem de vídeo, Netanyahu encorajou os iranianos a protestar: "Vão às ruas.

Exijam justiça. Exijam responsabilização.

Protestem contra a tirania".

A influência iraniana estende-se também ao Cáucaso, onde Teerão se opõe firmemente ao corredor de trânsito previsto no acordo de paz entre a Arménia e o Azerbaijão, apoiado pelos EUA.

O presidente iraniano, Massud Pezeshkian, alertou que a via pode servir "objetivos hegemónicos de estrangeiros", e um conselheiro do guia supremo Ali Khamenei classificou-a como uma "conspiração".