Convocada pelos membros europeus, a sessão serviu de palco para a condenação do plano israelita.

O embaixador palestiniano na ONU, Riyad Mansour, declarou: "Dada a insistência de Netanyahu em prosseguir este genocídio... este Conselho deve agir".

Afirmou ainda que "Israel está a matar a Palestina em Gaza", onde mais de dois milhões de pessoas sofrem uma "dor e agonia" insuportáveis. Durante a reunião, o chefe do OCHA, Ramesh Rajasingham, revelou que mais de 500 trabalhadores humanitários foram mortos em Gaza, um "marco sombrio" para a comunidade humanitária. A reunião evidenciou a paralisia do Conselho.

Enquanto Rússia, China, França e Reino Unido questionaram o plano de Israel, os Estados Unidos mantiveram o seu apoio. A representante dos EUA, Dorothy Shea, defendeu o "direito" de Israel de decidir "o que é necessário" para a sua segurança e classificou as acusações de genocídio como "categoricamente falsas". Por sua vez, o representante israelita, Jonathan Miller, garantiu que o seu país "não tem planos nem vontade de ocupar Gaza de forma permanente".