O acordo prevê uma trégua inicial de 60 dias, durante a qual ocorreria a libertação em duas fases dos reféns israelitas ainda detidos em Gaza. O ministro dos Negócios Estrangeiros egípcio, Badr Abdelatty, confirmou que o objetivo principal é regressar à proposta inicial, que, além da troca de reféns por prisioneiros palestinianos, inclui "a entrega incondicional e irrestrita de ajuda humanitária e médica a Gaza".
A aceitação por parte do Hamas foi comunicada após reuniões com mediadores egípcios, com uma delegação de alto nível do grupo, chefiada por Khalil al-Hayya, a deslocar-se ao Cairo para discutir os detalhes. Fontes do Hamas indicaram que o grupo estava "pronto para chegar a um acordo se a ocupação decidir pôr fim ao genocídio, suspender o bloqueio e permitir um fluxo normal de ajuda". Este avanço diplomático ocorre num momento de intensa pressão internacional e de agravamento da crise humanitária no enclave, embora fontes palestinianas permaneçam cautelosas, sublinhando que a implementação do acordo depende da resposta de Israel, que, segundo elas, tem vindo a "impedir qualquer acordo".














