Num único dia, foram recuperados 18 cadáveres após um ataque a edifícios residenciais nos bairros de Zeitun e Sabra.

O plano, que prevê assumir o controlo operacional da cidade e, potencialmente, retirar a sua população, foi recebido com ceticismo.

O chefe do Estado-Maior das Forças de Defesa de Israel (IDF), tenente-general Eyal Zamir, opôs-se à decisão, alertando que um plano de ocupação "arrastaria Israel para um buraco negro".

Zamir argumentou que a expansão não era necessária, pois os objetivos militares já tinham sido "atingidos e até excedidos". Analistas apontam que o Hamas já não opera como uma força organizada, tendo adotado táticas de guerrilha que tornam uma campanha urbana prolongada extremamente arriscada para os soldados israelitas e para os reféns restantes. A nova estratégia de Israel é vista como mal elaborada e sem um planeamento claro para o futuro, o que agrava a crise humanitária e aprofunda o isolamento internacional do país.