O plano foca-se na área estratégica conhecida como E1, localizada entre Jerusalém e o colonato de Ma'ale Adumim.
A construção nesta zona, há muito contestada pela comunidade internacional, tem como consequência prática isolar Jerusalém Oriental do resto da Cisjordânia, fragmentando o território palestiniano e tornando inviável a criação de um Estado contíguo.
Smotrich declarou que "uma Jerusalém unida é a nossa capital eterna, e Ma’ale Adumim é parte inseparável dela".
O secretário-geral da ONU, António Guterres, condenou o plano, alertando que este resultará na separação física entre o norte e o sul da Cisjordânia.
A organização israelita Peace Now criticou duramente a decisão, afirmando que "estamos à beira de um abismo, e o Governo está a avançar a 'todo o vapor'".
Os colonatos são considerados ilegais à luz do direito internacional, e a sua expansão contínua tem sido um dos principais obstáculos às negociações de paz, forçando muitos palestinianos a abandonar as suas casas e terras.














