A ministra dos Negócios Estrangeiros da AP, Varsen Aghabekian, sugeriu que uma "missão de paz", composta por países como França, Egito, Turquia, Jordânia, Itália e Reino Unido, poderia operar em paralelo com as Nações Unidas. Segundo o plano da AP, esta seria a entidade a exercer o poder político em Gaza após a realização de eleições, com a condição de que o Hamas deponha as armas, pois "a Palestina não vai ser um Estado armado". A abertura do Hamas a esta ideia foi comunicada por uma fonte egípcia próxima das negociações, indicando uma potencial convergência de interesses para evitar um vácuo de poder ou uma reocupação israelita permanente.

Esta discussão sobre a governação do "dia seguinte" ocorre num momento em que Israel avança com a sua ofensiva na Cidade de Gaza, e a comunidade internacional procura alternativas viáveis para garantir a segurança e a reconstrução do enclave.