As Forças de Defesa de Israel (IDF) realizaram ataques aéreos em território iemenita e intercetaram mísseis, sinalizando uma nova frente de combate a cerca de 2.000 quilómetros de distância.

O exército israelita anunciou ter bombardeado uma "infraestrutura energética utilizada pelo regime terrorista Huthi" em Sanaa, a capital controlada pelos rebeldes.

Num comunicado, as IDF afirmaram que "estes ataques foram realizados em resposta às repetidas ofensivas" conduzidas pelos Huthis "contra o Estado de Israel e os seus cidadãos". Israel acusa os Huthis de atuarem "sob a direção e o financiamento do regime iraniano" e de realizarem "atividades terroristas contra o transporte marítimo mundial".

Além dos ataques diretos, as forças israelitas também confirmaram ter intercetado com sucesso um míssil terra-terra lançado a partir do Iémen.

Estas ações demonstram a determinação de Israel em "eliminar qualquer ameaça, onde quer que seja necessário" e evidenciam a regionalização do conflito, com os Huthis a justificarem os seus ataques como um ato de solidariedade para com os palestinianos na Faixa de Gaza.