O ataque ocorreu quando mais de 15 combatentes emergiram de um túnel perto de um posto do 90.º Batalhão em Khan Younis, lançando um “ataque combinado com armas de fogo e mísseis antitanque”.
Segundo o Exército israelita, as suas forças repeliram o ataque, eliminando “10 terroristas” em combates corpo a corpo e com apoio aéreo, resultando num soldado gravemente ferido e dois com ferimentos ligeiros.
As Brigadas Ezzedin al-Qassam, o braço armado do Hamas, apresentaram uma versão diferente, reivindicando a morte de um comandante de tanque e afirmando que um dos seus combatentes se fez explodir no meio dos soldados israelitas, causando “mortos e feridos”. O Exército israelita negou a ocorrência de um ataque suicida. A imprensa israelita, incluindo o canal 12, sugeriu que o principal objetivo do Hamas era sequestrar soldados, numa tentativa de ganhar poder de negociação nas conversações de cessar-fogo e libertação de reféns. O jornalista Doron Kadoch, da rádio militar israelita, classificou o incidente como um “ataque de exceção”.
Este evento sublinha a resiliência das táticas de guerrilha do Hamas, particularmente o uso da sua extensa rede de túneis, e a persistente ameaça que representa para as tropas israelitas no terreno, complicando os cálculos estratégicos de Israel.













