Paralelamente, o general Aziz Nassirzadeh afirmou que o Irão fabricou novos mísseis com “capacidades muito superiores” aos utilizados na “Guerra dos Doze Dias” em junho, e ameaçou utilizá-los se “o inimigo sionista” embarcar numa nova “aventura”.

Este conflito de junho envolveu ataques aéreos israelitas a instalações nucleares iranianas e uma retaliação iraniana com míssees e drones.

A retórica belicista é reforçada por relatórios da imprensa israelita, baseados em informações dos serviços secretos, que indicam uma intensificação da cooperação militar entre a China e o Irão.

Pequim estaria a ajudar Teerão a reconstruir a sua capacidade de produção de mísseis terra-terra, que terá sido danificada nos ataques israelitas.

Esta aliança estratégica representa um desafio significativo para Israel e os seus aliados, pois fortalece um dos principais atores do “eixo de resistência” contra Israel na região. A combinação do avanço tecnológico militar iraniano, o apoio de uma potência global como a China e a instabilidade regional cria um cenário volátil, onde a possibilidade de um novo conflito direto de larga escala é uma ameaça real e crescente.