A Amnistia Internacional acusou Israel de levar a cabo uma “campanha deliberada de fome” através do bloqueio à ajuda humanitária. A situação é agravada por uma intensa onda de calor, com temperaturas acima dos 40 graus, que afeta severamente a população deslocada em acampamentos improvisados, sem acesso a água potável ou eletricidade, aumentando os casos de desidratação.

A ajuda humanitária que entra no território é escassa e a sua distribuição é perigosa e ineficaz, com relatos de civis famintos a serem alvejados ao tentar aceder a alimentos. A crise é de tal ordem que uma comissão da ONU e países como a África do Sul acusaram Israel de genocídio e de usar a fome como arma de guerra junto do Tribunal Internacional de Justiça.