Este encontro histórico, que ocorre após a queda do regime de Bashar al-Assad, visa aliviar as tensões e restabelecer um acordo de cessar-fogo de longa data. As discussões centraram-se na necessidade de reforçar a estabilidade na região, particularmente no sul da Síria, e no restabelecimento do acordo de retirada de 1974.
Este acordo criou uma zona tampão desmilitarizada nos Montes Golã, território sírio ocupado por Israel desde a Guerra dos Seis Dias em 1967.
A agência de notícias síria SANA informou que os temas abordados incluíram o “cessar-fogo e não interferência nos assuntos internos sírios”. As conversações também abordaram a monitorização do cessar-fogo na província de Sweida, uma região predominantemente drusa que tem sido palco de violência intercomunitária. A queda de Assad criou um vácuo de poder e uma nova dinâmica na região, levando a centenas de ataques e incursões israelitas no sul da Síria. A mediação americana é vista como parte de um esforço diplomático mais amplo para “reforçar a segurança e a estabilidade na Síria e preservar a unidade e a integridade do seu território”. Embora a Síria e Israel permaneçam tecnicamente em estado de guerra, estas conversações representam uma mudança significativa e uma rara oportunidade para o diálogo direto, abrindo a possibilidade de uma nova arquitetura de segurança na fronteira israelo-síria num cenário pós-Assad.













