Ações recentes, como encontros de alto nível com o Hezbollah e ataques israelitas a alvos Huthis, sublinham a extensão e o impacto da influência iraniana.
Numa clara demonstração de alinhamento, o vice-líder do Hezbollah, Naim Qassem, reuniu-se com o secretário do Conselho Supremo de Segurança Nacional do Irão, Ali Larijani.
Durante o encontro, Qassem expressou “gratidão” pelo “apoio contínuo” de Teerão aos grupos que combatem “o inimigo israelita”.
Esta reunião ocorre num momento delicado, em que o governo libanês tenta avançar com o desarmamento do Hezbollah, um processo que enfrenta a forte resistência do grupo, apoiado pelo Irão.
A influência de Teerão não se limita ao Líbano.
No Iémen, os rebeldes Huthis, também financiados e dirigidos pelo Irão, continuam a lançar ataques com mísseis e drones contra Israel, em solidariedade declarada com os palestinianos.
Em resposta, Israel realizou um ataque aéreo a uma “instalação energética” no Iémen, a cerca de 2.000 quilómetros do seu território, afirmando que a infraestrutura era utilizada pelo “regime terrorista Huthi”.
O exército israelita também confirmou ter intercetado um míssil lançado a partir do Iémen.
Estes eventos interligados demonstram a natureza transnacional do conflito, no qual o Irão desempenha um papel central, utilizando os seus aliados para projetar poder e desafiar Israel em múltiplas frentes, desde o Mediterrâneo até ao Mar Vermelho.














