Teerão anunciou a posse de novos mísseis com capacidades "muito superiores" e realizou exercícios militares, sinalizando a sua preparação para um novo confronto.
Altos funcionários iranianos, incluindo o primeiro vice-presidente Mohammad Reza Aref, declararam publicamente que a situação atual não é de cessar-fogo, mas sim de uma mera "cessação das hostilidades".
Esta retórica surge na sequência do conflito de 12 dias em junho, durante o qual Israel realizou ataques aéreos contra instalações militares e nucleares iranianas, e o Irão retaliou com mísseis e drones.
Para reforçar a sua posição, o Irão anunciou que fabricou novos mísseis com capacidades "muito superiores" aos utilizados anteriormente e ameaçou usá-los se "o inimigo sionista voltar a embarcar nesta aventura".
A demonstração de força foi complementada pela realização de exercícios militares no Golfo de Omã e no Oceano Índico, envolvendo o lançamento de mísseis de cruzeiro e drones.
Estas ações inserem-se na estratégia do Irão de liderar o chamado "eixo da resistência" contra Israel e os Estados Unidos, que inclui aliados como o Hamas e o Hezbollah.












