O braço armado do Hamas, as Brigadas Ezzedin al-Qassam, realizou um ataque de grande escala contra tropas israelitas no sul de Khan Younis, descrito pela imprensa israelita como o maior desde o início da guerra. O ataque combinado, que envolveu a saída de mais de 15 combatentes de um túnel, resultou em baixas de ambos os lados e demonstrou a contínua capacidade operacional do grupo. O exército israelita relatou que "mais de 15 terroristas emergiram de várias bocas de um túnel" e levaram a cabo "um ataque combinado com armas de fogo e mísseis antitanque".
As forças israelitas afirmaram ter morto dez combatentes e que três dos seus soldados ficaram feridos.
Por seu lado, as Brigadas al-Qassam reivindicaram um ataque a uma "posição inimiga recém-estabelecida", afirmando ter atacado tanques e abatido "um comandante de tanque".
O grupo também mencionou que um dos seus combatentes se fez explodir "no meio dos soldados" israelitas, causando mortos e feridos, uma afirmação negada pelo exército israelita.
A imprensa israelita, incluindo a rádio militar, classificou o incidente como um "ataque de exceção", sugerindo que o objetivo poderia ser o sequestro de soldados, numa altura em que se discutem propostas de cessar-fogo e libertação de reféns. O ataque demonstra a capacidade do Hamas de organizar operações complexas, utilizando a sua rede de túneis para lançar ataques surpresa e infligir baixas, mesmo após meses de uma intensa campanha militar israelita destinada a erradicar o grupo.
Em resumoO complexo ataque do Hamas em Khan Younis sublinha a resiliência e a sofisticação tática do grupo, mesmo após meses de intensa ofensiva israelita. Este evento desafia a narrativa de Israel sobre a degradação militar do Hamas e complica o cenário no terreno, demonstrando que o grupo ainda é capaz de infligir danos significativos e realizar operações coordenadas em larga escala.