As tensões na fronteira norte de Israel persistiram com ataques aéreos israelitas contra alvos do Hezbollah no sul do Líbano, enquanto esforços diplomáticos resultaram num acordo para o desarmamento voluntário de fações palestinianas em Beirute. Estes desenvolvimentos ocorrem num contexto de acusações de que Israel está a alargar o conflito para além de Gaza. O exército israelita anunciou ter atacado "alvos terroristas do Hezbollah no Líbano", incluindo depósitos de armas e um lança-mísseis, resultando em sete feridos na zona de Al Haoush.
Israel justificou a ação como necessária para "eliminar qualquer ameaça ao Estado de Israel". Este ataque insere-se num padrão de confrontos na fronteira desde o início da guerra em Gaza, alimentando receios de uma escalada regional, como alertou o ministro dos Negócios Estrangeiros jordano ao acusar Israel de "alargar o conflito ao Líbano e à Síria".
Em contraste com a violência na fronteira, um desenvolvimento diplomático positivo ocorreu em Beirute.
O movimento Fatah, do presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmoud Abbas, concordou com o desarmamento voluntário nos campos de refugiados, começando por entregar armas ao exército libanês no campo de Bourj al-Barajneh.
O enviado especial dos EUA, Tom Barrack, elogiou a medida como "um passo histórico em direção à unidade e à estabilidade", embora outras fações armadas, como as ligadas ao Hamas, ainda não tenham aderido.
Em resumoA fronteira israelo-libanesa continua a ser um foco de instabilidade, com ações militares de Israel contra o Hezbollah. Em contraste, os esforços internos no Líbano para desarmar grupos palestinianos representam um passo para a estabilidade, embora o risco de uma escalada regional, alimentada pelo conflito principal em Gaza, permaneça elevado.