Israel justificou a ação como necessária para "eliminar qualquer ameaça ao Estado de Israel". Este ataque insere-se num padrão de confrontos na fronteira desde o início da guerra em Gaza, alimentando receios de uma escalada regional, como alertou o ministro dos Negócios Estrangeiros jordano ao acusar Israel de "alargar o conflito ao Líbano e à Síria".

Em contraste com a violência na fronteira, um desenvolvimento diplomático positivo ocorreu em Beirute.

O movimento Fatah, do presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmoud Abbas, concordou com o desarmamento voluntário nos campos de refugiados, começando por entregar armas ao exército libanês no campo de Bourj al-Barajneh.

O enviado especial dos EUA, Tom Barrack, elogiou a medida como "um passo histórico em direção à unidade e à estabilidade", embora outras fações armadas, como as ligadas ao Hamas, ainda não tenham aderido.