Katz advertiu que a cidade de Gaza poderá "transformar-se em Rafah e Beit Hanoun", áreas já reduzidas a escombros, e que "as portas do inferno abrir-se-ão sobre as cabeças dos assassinos e violadores do Hamas em Gaza". O exército israelita anunciou que já iniciou as operações preliminares, com unidades a cercar a cidade e a controlar as suas entradas.

A ofensiva, designada como "Fase 2", visa tomar os "últimos bastiões terroristas e garantir a derrota do Hamas".

O plano inclui a evacuação de cerca de um milhão de pessoas que ainda se encontram na cidade, muitas das quais já deslocadas de outras zonas.

O exército israelita começou a contactar equipas médicas e organizações humanitárias para que preparem a sua deslocação para o sul.

A decisão gerou fortes críticas internacionais, com o Presidente francês, Emmanuel Macron, a alertar que a operação levará a um "desastre" e a uma "guerra permanente".

No terreno, palestinianos protestaram na cidade de Gaza contra a deslocação forçada, com cartazes que diziam "Não à deslocação, sim a ficarmos na nossa casa".