Estas declarações surgem após confrontos diretos em junho e operações iranianas contra grupos ligados a Israel.
O primeiro vice-presidente iraniano, Mohammad Reza Aref, afirmou que os dois países não se encontram numa situação de cessar-fogo, mas sim de "cessação das hostilidades", e que o Irão deve estar preparado para um confronto iminente.
Esta visão foi ecoada por Yahya Rahim Safavi, conselheiro militar do líder supremo Ali Khamenei, que declarou: "Não existe nenhum protocolo, nenhuma regulamentação, nenhum acordo entre nós e os israelitas, nem entre nós e os americanos".
Teerão tem vindo a reforçar a sua capacidade militar, com o ministro da Defesa adjunto, general Aziz Nassirzadeh, a revelar que o país fabricou novos mísseis com capacidades "muito superiores" aos utilizados na "Guerra dos Doze Dias" em junho.
Nassirzadeh advertiu: "Se o inimigo sionista (Governo de Israel) voltar a embarcar nesta aventura, sem dúvida que os utilizaremos".
Além da retórica, o Irão anunciou ter matado seis membros de um grupo qualificado como "terrorista" e ligado a Israel, numa operação na província de Sistão-Baluchistão. Segundo a agência de notícias Irna, "os documentos disponíveis indicam a natureza sionista (Israel)" do grupo, que planeava atacar "um dos centros vitais no leste do país".












