Em resposta, as Forças de Defesa de Israel afirmaram que “qualquer introdução de capacidades militares no Sinai é feita em coordenação com as IDF e com o nível político”. No entanto, a medida é vista como um sinal de alerta perante os riscos de a ofensiva israelita provocar uma crise de refugiados de grande escala.
Egito Reforça Fronteira com Gaza por Receio de Êxodo Palestiniano
O Egito mobilizou cerca de 40.000 soldados para a sua fronteira de 12 quilómetros com a Faixa de Gaza, em antecipação a uma nova ofensiva israelita na Cidade de Gaza. Esta medida reflete o receio de Cairo de uma deslocação em massa de palestinianos para a península do Sinai, o que poderia criar uma grave crise humanitária e de segurança. A decisão de reforçar a presença militar surge numa altura em que muitos civis palestinianos na cidade de Gaza, estimada em quase um milhão de pessoas, começaram a deslocar-se para sul, prevendo o avanço das tropas israelitas. As autoridades egípcias encaram a possibilidade de uma entrada massiva de habitantes de Gaza como uma “potencial ameaça à segurança do país”. Um responsável egípcio, falando sob anonimato, afirmou que tal cenário poderia desencadear uma crise humanitária e de segurança no Sinai. Para além da preparação para uma eventual crise fronteiriça, a mobilização militar tem também um objetivo político claro: enviar uma mensagem a Israel de que o Egito rejeita qualquer tentativa de deslocação forçada de palestinianos para o seu território. Esta posição tem sido reiterada por altos responsáveis egípcios, que se opõem a planos que visem transferir a população de Gaza para fora do enclave.



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